Este caso é paradigmático de uma certa atitude de descomprometimento que tem feito lei na nossa sociedade atual. Como temos muito, e variado, trocamos facilmente algo de que gostávamos para adoptarmos algo novo de que gostaremos rapidamente. E por aí fora. Pode haver quem lhe chame dinâmica. Ou concorrência. Eu chamo-lhe distanciamento. E toda a gente aproveita. E já nem nos preocupamos muito quando nos cortam, a meio, uma série que estávamos a acompanhar apaixonadamente. Há muitos exemplos destes. O problema é que isto, depois, alarga-se a todas as franjas da sociedade, desde os produtos que consumimos até à nossa própria forma de relacionamento uns com os outros.