Regularmente, o sistema oficial vem defender-se da inevitável afirmação dos medicamentos (agora chamados suplementos) naturais. Uma reportagem aqui, outra ali, sempre que se torna necessário fazer o reparo: vejam lá, não tomem essas coisas. As nossas, que se vendem nas farmácias e são rigorosamente testadas, é que são boas. Foi, pois, com um sorriso condescendente que mais uma vez assisti a uma dessas reportagens, esta semana, na RTP 1, sobre suplementos alimentares. Os quais, dizia-se, de uma forma muito séria, até podem causar danos irreversíveis e levar à morte! A reportagem até contou a história de um senhor que terá corrido grande perigo devido ao chá de... alcachofra. O chá, disse-se, terá entrado em conflito com outros medicamentos que ele estava a tomar. Estes não tiveram culpa, o chá é que teve...
Claro, a estatística não foi apresentada, nem será, mas era bom saber quantas pessoas morreram ou tiveram problemas graves em consequência de medicamentos da medicina convencional comparativamente com aquelas que tiveram iguais problemas usando a medicina alternativa (os propalados suplementos). Custa-me sempre ver uma coisa assim tão parcial e manipulativa: a reportagem limitou-se a tentar falar com uma Associação Portuguesa de Suplementos Alimentares... não foi mais além, quando há diversas associações de naturopatia, muitos profissionais especializados, pessoas com créditos firmados, que poderiam facilmente explicar que é possível ministrar esta medicina de uma forma correcta e bem sucedida. E não seria necessário a reportagem recorrer a uma câmara oculta...
A medicina, e as suas opções, é uma das lutas a travar nesta nossa era cada vez mais obscura. Devemos, todos, ser capazes de escolher entre os químicos que o sistema nos impinge (e que o Estado subsidia) e produtos naturais que nos fazem menos mal e ajudam bem mais, de uma forma mais eficaz.
Claro, a estatística não foi apresentada, nem será, mas era bom saber quantas pessoas morreram ou tiveram problemas graves em consequência de medicamentos da medicina convencional comparativamente com aquelas que tiveram iguais problemas usando a medicina alternativa (os propalados suplementos). Custa-me sempre ver uma coisa assim tão parcial e manipulativa: a reportagem limitou-se a tentar falar com uma Associação Portuguesa de Suplementos Alimentares... não foi mais além, quando há diversas associações de naturopatia, muitos profissionais especializados, pessoas com créditos firmados, que poderiam facilmente explicar que é possível ministrar esta medicina de uma forma correcta e bem sucedida. E não seria necessário a reportagem recorrer a uma câmara oculta...
A medicina, e as suas opções, é uma das lutas a travar nesta nossa era cada vez mais obscura. Devemos, todos, ser capazes de escolher entre os químicos que o sistema nos impinge (e que o Estado subsidia) e produtos naturais que nos fazem menos mal e ajudam bem mais, de uma forma mais eficaz.