A escolha da cidade de Tóquio para ser a anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2020 é um sinal da esquizofrenia que parece dominar, cada vez mais, os orgãos de decisão no mundo inteiro, não só do ponto de vista político como também na área do desporto, como está agora tão bem à vista. Aliás, há muito tempo já que as duas àreas estão misturadas, e o resultado disso não tem sido positivo.
Tóquio, lembre-se, fica apenas a 238 quilómetros de Fukushima, a cidade onde, em março de 2011, ocorreu um tsnunami e um desastre nuclear dos piores da história da humanidade. Sucederam-se as fugas radioactivas para o mar do Japão, e ainda recentemente aconteceu mais uma, da maior gravidade. O Japão tem agora um mar radioactivo, com todas as consequências daí inerentes, mas que o mundo, em geral, parece tentado a esquecer. Não se entende, aliás, a posição até aqui assumida pelos governantes japoneses, que teimam em ter tudo controlado, quando se sabe que não é bem assim, e que teimam igualmente em manter o problema como seu, e exclusivamente seu, quando se sabe que os oceanos não têm fronteiras e que são as suas águas que ligam todos os países do mundo. Estamos perante um problema mundial, gravíssimo, que não está a ser tratado como tal.
Por isso, escolher organizar uns Jogos Olímpicos em Tóquio só pode ser esquizofrénico. O que quer dizer que o nosso mundo está ainda em mais perigo do que se supunha.
Tóquio, lembre-se, fica apenas a 238 quilómetros de Fukushima, a cidade onde, em março de 2011, ocorreu um tsnunami e um desastre nuclear dos piores da história da humanidade. Sucederam-se as fugas radioactivas para o mar do Japão, e ainda recentemente aconteceu mais uma, da maior gravidade. O Japão tem agora um mar radioactivo, com todas as consequências daí inerentes, mas que o mundo, em geral, parece tentado a esquecer. Não se entende, aliás, a posição até aqui assumida pelos governantes japoneses, que teimam em ter tudo controlado, quando se sabe que não é bem assim, e que teimam igualmente em manter o problema como seu, e exclusivamente seu, quando se sabe que os oceanos não têm fronteiras e que são as suas águas que ligam todos os países do mundo. Estamos perante um problema mundial, gravíssimo, que não está a ser tratado como tal.
Por isso, escolher organizar uns Jogos Olímpicos em Tóquio só pode ser esquizofrénico. O que quer dizer que o nosso mundo está ainda em mais perigo do que se supunha.