Assisti, com interesse e admiração, ao festejar do 80.º aniversário de uma senhora chamada Jane Goodall. Foi no início deste mês, e a mulher que revolucionou o modo como o ser humano olha hoje para os animais -- TODOS os animais --, falou para o mundo inteiro, através da internet, numa transmissão a partir do site do Jane Goodall Institute. À hora marcada, ela lá estava, com a serenidade e o sorriso de sempre, disponível para responder a todas as questões, não só do entrevistador ali presente, mas também dos diversos núcleos e organizações parceiras espalhadas pelo mundo inteiro -- são quase meia centena! --, que durante o dia enviaram mensagens de parabéns, sob as mais diversas formas, permitidas hoje pela tecnologia. Em directo, Jane Goodall falou com admiradores, e colaboradores, da Tanzânia, dos Estados Unidos, da Nova Zelândia! Durante um pouco mais de meia hora, um círculo de amizade foi construído ligando os diversos continentes, tendo por pano de fundo o amor pelos animais, o respeito pelos seus direitos e, por consequência, a construção de um ser humano mais digno e integrado no seu mundo.
Para quem não sabe, Jane Goodall distinguiu-se pela forma como deu a conhecer ao mundo o modo de vida e os hábitos dos gorilas; aos 26 anos, deixou a Inglaterra e aventurou-se nas selvas da Tanzânia com um bloco de apontamentos e uns binóculos; o seu trabalho, capaz de suplantar mil e um obstáculos, tornou-se num exemplo da capacidade do ser humano para se relacionar com os animais e o meio ambiente. A mensagem tem sido transmitida através do Jane Goodall Institute e de programas como o Roots&Shoots, que procura seduzir os mais novos para estas causas; ao longo dos anos, foram criadas comunidades locais em todo o mundo, criando uma rede que hoje, de facto, funciona, e é um exemplo da capacidade solidária do ser humano.
A história de Jane Goodall é exemplar; e por isso tem que ser contada, recontada, lembrada, nunca esquecida.
Para quem não sabe, Jane Goodall distinguiu-se pela forma como deu a conhecer ao mundo o modo de vida e os hábitos dos gorilas; aos 26 anos, deixou a Inglaterra e aventurou-se nas selvas da Tanzânia com um bloco de apontamentos e uns binóculos; o seu trabalho, capaz de suplantar mil e um obstáculos, tornou-se num exemplo da capacidade do ser humano para se relacionar com os animais e o meio ambiente. A mensagem tem sido transmitida através do Jane Goodall Institute e de programas como o Roots&Shoots, que procura seduzir os mais novos para estas causas; ao longo dos anos, foram criadas comunidades locais em todo o mundo, criando uma rede que hoje, de facto, funciona, e é um exemplo da capacidade solidária do ser humano.
A história de Jane Goodall é exemplar; e por isso tem que ser contada, recontada, lembrada, nunca esquecida.