O meu nome é Joaquim Semeano
Durante 25 anos fui jornalista profissional. Após 25 anos de fidelidade, a empresa que servia achou por bem dispensar os meus serviços, alegando a necessidade de reduzir custos.
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Engrossei, assim, o imenso lote de desempregados do País. E dediquei-me, mais do que nunca, àquilo que sempre mais gostei de fazer: escrever. No primeiro dia em que, por força desta situação, não segui para o trabalho, comecei a escrever um diário. E avancei com este site.
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Nasci em Lisboa, cresci numa aldeia do Ribatejo, chamada Barrosa. Entre 1983 e 1987 frequentei o Curso de Comunicação Social, em Lisboa, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova. Em 1987 entrei para o jornal Record: fui estagiário, e depois redactor. Editor de secção entre 1992 e 2012.
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Além do jornalismo, a literatura sempre foi a minha grande paixão. Ainda na Escola Secundária de Coruche, venci um concurso de poesia. Em 2011, ganhei o Prémio Literário Maria Rosa Colaço, para literatura infantil, com o livro "Era uma vez um nariz".
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No Record fiz de tudo um pouco. Estive nas modalidades, cobri um Europeu de hóquei em patins e os Jogos Olímpicos de Barcelona. Fiz parte da equipa da secção "Dossiers", que durante largo tempo alimentou as páginas centrais do jornal. No futebol, acompanhei, no estrangeiro, um Europeu Sub-16, um Europeu Sub-17 e um Mundial Sub-20. Fiz vários jogos das competições europeias e acompanhei quatro estágios do Sporting. Fui editor na secção Media e depois na secção Nacional.
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Na minha aldeia, fundei, em 1983, com um grupo de amigos, o jornal "O Aldeão". Criei e realizei, com o mesmo grupo, dois programas na Rádio Cultura e Recreio, de Benavente. Realizámos exposições na Associação Livre dos Trabalhadores da Barrosa. Na mesma associação, cheguei a ser jogador federado de ténis de mesa.
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O nascimento do meu filho, em 2002, mudou a minha vida. O facto de ele ter nascido com pé boto levou-me a mim, e à minha companheira, a procurar solução nos Estados Unidos, através do método Ponsetti, então ainda praticamente ignorado em Portugal. Quando regressámos, criámos uma página (www.peboto.grupos.com) na internet para divulgar o método e ajudar à sua implantação no nosso País. O que foi feito com sucesso.
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Alimentei, durante algum tempo, o blogue "No bosque ocidental", em weblog.com. Mais tarde criei a página "Gaveta de segredos", em jimdo.com. Ambas com pretensões literárias. Entretanto, no Record, e até à minha saída, geri o blogue "Minorias", no site do jornal, para divulgação dos desportos praticados por deficientes. Este "joaquimsemeanoescritas" é agora a minha aposta: uma montra de textos.
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